quinta-feira, 27 de setembro de 2012

MARA'AU TAHITI DOWNWIND

Um excelente video de surfski no Tahiti. Regata Mara'amu, um downwind entre as ilhas de Tahaa e Bora Bora.

Video AQUI

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

QUE SURFSKI DEVO ESCOLHER? ACTUALIZAÇÃO 12/09/2012

A tabela com as medidas dos surfskis mais estáveis foi actualizada no post QUE SURFSKI DEVO ESCOLHER com a introdução do novo MAZU 55. Ligação AQUI.

VOLTAR A SUBIR PARA O SURFSKI - SUBIDA LATERAL


Falámos sobre a subida por trás neste post e agora vamos falar sobre a subida lateral.

É aquele que mais se vê e é uma entrada lateral no surfski. Quando se domina bem esta técnica é a forma mais rápida de voltar a subir para o surfski.

1º PASSO
Igual ao da subida por trás. Podes ver AQUI.

[A posição da pagaia pode variar. Podemos agarrar a pagaia ao longo do surfski com a nossa mão que está mais afastada e que agarra a parte lateral do surfski.]

2º PASSO
Também igual ao da subida anterior. Podes ver AQUI.

[Com a prática o movimento pode ser contínuo sem precisarmos de fazer uma pausa depois do impulso inicial.]

3º PASSO
Puxamos o tronco para cima e rodamos o corpo para que o rabo fique no assento e as pernas de fora do surfski.

O rabo tem de ficar no meio do assento para que não fiquemos sentados na lateral do assento do barco. Se isso acontecer o surfski vai inclinar e é muito difícil recuperar dessa posição, tendo de reiniciar a subida. Depois colocamos uma perna de cada lado do surfski e estamos prontos para remar. 

[Quem se sente à vontade em termos de equilíbrio ou quando não há vento e ondas não é necessário colocar uma perna de cada lado do surfski. Fazemos como o Oscar Chalupsky faz neste vídeo e ficamos logo em posição de voltar a remar.]

Este tipo de subida é mais difícil para quem está a aprender ou em situações extremas porque podemos ficar sentados na lateral do assento a empurrar o surfski para baixo e assim torna-se muito difícil voltar a entrar no barco tendo de reiniciar o movimento.

Desta posição vamos rodar o tronco para colocar o rabo no assento e as pernas de fora.
O rabo tem de cair meio do assento para não ficarmos sentados na lateral do surfski.
Agarramos a pagaia com as duas mãos e colocamos uma perna de cada lado do surfski.
[Quem se sente à vontade em termos de equilíbrio ou quando não há vento e ondas não é necessário colocar uma perna de cada lado do surfski. Fazemos como o Oscar Chalupsky faz neste vídeo e ficamos logo em posição de voltar a remar.]

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

CARACTERISTICAS DAS ONDAS

Porque no mar não existe uma trajectória única e perfeita para o nosso downwind, quanto mais nós soubermos sobre as várias ondas que podemos encontrar, mais fácil vai ser o posicionamento do nosso surfski na onda e a ligação entre ondas. 

Uma onda ideal apresenta partes altas (cristas) e baixas (cavas).
Altura da onda (H): diferença de altitude entre cristas e cavas
Comprimento de onda (L): distância horizontal entre 2 pontos homólogos consecutivos (cristas ou cavas)
Declive da onda (H/L): relação entre comprimento e altura
Período (T) da onda: o tempo que demora a passar uma onda completa
Frequência (f): é o número de cristas ou de cavas que passa num dado ponto num minuto. É igual a 60/T.
Fig. 1 - Características das ondas orbitais

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

NOVO MODELO SURFSKI: "MAZU 55"


A MAZU tem novo modelo de surfski. O “MAZU 55” passa a ser o modelo de introdução a modalidade. Com 5,20 metros de comprimento e 55 cm de largura é 7 cm mais largo do que o MAZU FITNESS e também mais estável. Ideal para quem está a dar os primeiros passos. A nova linha é mais atrativa e mais agressiva.

MAZU 55

 Pormenor da frente.

Pormenor da zona do assento.

ONDAS CRIADAS PELO VENTO

São aqueles que mais nos interessam e para as quais os surfski foram criados.
Quando o vento sopra, as tensões por ele criadas (fig.5) deformam a superfície do oceano sob a forma de pequenas ondas com cristas arredondadas e cavas em forma de "V" e com comprimentos de onda muito curtos, inferiores a 1,74 cm. Chamam-se rídulas (ripples) e a tensão superficial da água tem tendência a destruí-las, restaurando a superfície lisa da água (fig. 6, parte esquerda).
Fig. 5 - Transmissão da energia do vento para as ondas

À medida que estas ondas se desenvolvem, a superfície do mar ganha um aspecto irregular, o que permite uma maior exposição ao vento e uma maior transferência da energia do vento para as águas. Quando essa energia aumenta desenvolvem-se ondas de gravidade. Estas têm comprimentos de onda superiores a 1,74 cm e uma forma sinusoidal (fig. 6, parte média). Uma vez que atingem uma maior altura, a gravidade torna-se a principal força de restauração da superfície, daí o nome de ondas de gravidade.
Se a energia que lhes é fornecida aumentar, a altura da onda aumenta mais do que o comprimento. Assim, as cristas tornam-se pontiagudas e as cavas arredondadas (fig. 6, direita).
Fig. 6 - Ondas de capilaridade e de gravidade

A energia do vento faz aumentar a altura, comprimento de onda e velocidade das ondas. Mas quando a velocidade das ondas iguala a dos ventos, já não é adicionada mais energia à onda, que atinge então a sua maior dimensão. A zona de origem das ondas (em inglês designa-se como "sea") é caracterizada por uma superfície eriçada por ondas de pequeno comprimento de onda, com ondas movendo-se em várias direções e com diferentes períodos e comprimentos de onda (fig. 6). Este facto deve-se à acentuada variação da direção e velocidade do vento.
Outros fatores que condicionam a energia das ondas são a duração do impulso do vento numa dada direção e fetch (distância em que o vento sopra na mesma direção).

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

NELO SUMMER CHALLENGE - VIDEO DO 1º DIA DE PROVA

Podem ver o vídeo AQUI.

NSC Surf Life Saving - Masculino com VIDEO


No torneio de Surf Life Saving masculino venceu o australiano campeão olímpico em Londres 2012 (K4 1000 mts) David Smith, em 2º lugar ficou o sul- africano vencedor no dia anterior da prova de 10 km downwind Jasper Mocke e em 3º lugar ficou o também australiano e campeão olímpico de Pequim (K1 500 mts) Kenny Wallace. O melhor português foi o atleta junior Artur Pereira a terminar na 12º posição em 20 atletas.

Dawid Mocke um dos candidatos à vitória partiu a pagaia logo à saída quando estava na frente. Podem ver esse momento aos 4:07 minutos do vídeo.

Resultados completos AQUI.

Vídeo com os melhores momentos da prova AQUI

terça-feira, 4 de setembro de 2012

NSC Surf Life Saving - Feminino com VIDEO


No torneio de Surf Life Saving feminino a vitória foi da australiana Naomi Flood, em 2º lugar ficou a sul- africana Bridgitte Hartley e no 3º lugar a neozelandesa Teneale Hatton. A melhor portuguesa foi a Beatriz Gomes em 6º, logo seguida da Sara Rafael em 7º lugar.

Resultados completos AQUI.

Vídeo com os melhores momentos da prova AQUI


MUNDIAL DE SURFSKI 2013 EM VILA DO CONDE

A Federação Portuguesa de Canoagem (FPC) e a Nelo acreditam que vão organizar um "histórico" campeonato do Mundo de surf ski, cuja primeira edição está marcada para Vila do Conde, em 2013.

Ler mais: http://visao.sapo.pt/canoagem-mundial-surf-ski-portugal-acredita-que-vai-fazer-historia-com-organizacao-em-2013=f684214#ixzz25V0c2if7

NSC - RESULTADOS DIA 1 com TOP-10 PORTUGAL

A prova de downwind do NELO SUMMER CHALLENGE foi ganha pelo sul-africano Jasper Mocke. A organização adiou a prova por 1:30 para o vento consolidar as ondas que levariam os atletas até à chegada na praia de Labruge.

Uma aposta ganha pela organização porque o vento NW com 13kt criou ondas que em conjunto com o swell de quase um metro, permitiram muito surf entre as bóias de viragem.

Os sul-africanos dominaram o pódio com David Mocke a terminar em 2º lugar e Sean Rice em 3º lugar.
O melhor português foi o madeirense David Fernandes em 14º logo seguido dos setubalenses Artur "Muxico" Tomaz (15º) e Luis "Varino" Ventura (19º).

TOP-10 - ABSOLUTO
#
Nome
País
CAT.
Tempo
Dif.
1
JASPER MOCKE
RSA
SEN
38:57.25

2
DAWID MOCKE
RSA
V-A
39:13.41
0:16.16
3
SEAN RICE
RSA
SEN
39:45.39
0:49.14
4
DANE SLOSS
AUS
SEN
40:35.64
1:38.39
5
KENNY WALLACE
AUS
SEN
40:42.41
1:45.16
6
DAVID SMITH
AUS
SEN
40:55.40
1:58.15
7
JOEP VAN BAKEL
NED
SEN
40:56.06
1:58.81
8
TOMMY WOODRIFF
AUS
V-A
40:57.92
2:00.67
9
WALTER BOUZAN
ESP
SEN
41:11.56
2:14.31
10
JACOB CLEAR
AUS
SEN
41:19.10
2:21.85














Quadro Tabela Top-10 de resultados absolutos

TOP-10 PORTUGAL - ABSOLUTO
#
Nome
País
CAT
Tempo
Dif.
Dif. 1º
1
DAVID FERNANDES
POR
SEN
42:18.07

03:20,8
2
ARTUR TOMAZ
POR
V-A
42:25.50
00:07,4
03:28,2
3
LUIS VENTURA
POR
SEN
43:23.81
01:05,7
04:26,6
4
BRUNO RAFAEL
POR
SEN
44:15.57
01:57,5
05:18,3
5
JOSE RAMALHO
POR
SEN
44:29.76
02:11,7
05:32,5
6
GUILHERME CABRAL
POR
SEN
44:35.77
02:17,7
05:38,5
7
ARTUR PEREIRA
POR
JUN
44:37.63
02:19,6
05:40,4
8
HUGO LIMA
POR
SEN
44:49.86
02:31,8
05:52,6
9
PEDRO FRAZÃO
POR
SEN
45:31.24
03:13,2
06:34,0
10
JOÃO SANTOS
POR
SEN
45:38.89
03:20,8
06:41,6















Tabela Top-10 Portugal de resultados absolutos

Na prova feminina a sul-africana Michele Eray, regressada após grave lesão no ombro, venceu contra a australiana Teneale Hatton seguida da portuguesa olímpica Beatriz Gomes.

TOP-10 – ABSOLUTO FEMININO
#
Nome
País
CAT.
Tempo
Dif.
1
MICHELE ERAY
RSA
SEN
46:14,9

2
TENEALE HATTON
NZL
SEN
46:36,7
00:21,7
3
BEATRIZ GOMES
POR
SEN
47:55,7
01:40,8
4
SARA RAFAEL
POR
SEN
50:50,5
04:35,6
5
CHLOE BUNNET
GBR
SEN
51:14,3
04:59,4
6
BRIDGITTE HARTLEY
RSA
SEN
51:32,4
05:17,4
7
MIRA LARSEN
NOR
SEN
52:16,9
06:02,0
8
SOFIA COELHO
POR
SEN
52:22,7
06:07,8
9
RACHEL CAWTHORN
GBR
SEN
53:49,3
07:34,4
10
KRISZTINA FAZEKAS
HUN
SEN
55:25,9
09:11,0














Tabela Top-10 de resultados absolutos femininos

Os resultados totais do primeiro dia podem ser vistos AQUI.