domingo, 10 de fevereiro de 2013

ONDAS DE REBENTAÇÃO (SURF)

REBENTAÇÃO (Surf)
 
Quando a profundidade é inferior a 1/20 do comprimento de onda as ondas começam a comportar-se como ondas de pequena profundidade. A movimentação das partículas é muito retardada pela acção do fundo e existe um significativo transporte de água em direcção à linha de costa (fig. I).
O fundo marinho, a baixa profundidade, interfere com o movimento das partículas na base da onda, atrasando-a. Por isso, há uma espécie de compressão das cristas das ondas, o que reduz o respectivo comprimento de onda. Esse facto é compensado por um aumento da altura.
As cristas tornam-se estreitas e pontiagudas e as cavas tornam-se curvas largas, tal como nas ondas de alta energia do mar aberto. O aumento da altura acompanhado de diminuição do comprimento de onda aumenta o declive da onda (H/L). Quando este atinge 1/7, a onda quebra (fig. I).
A vaga mais vulgar é a vaga por derramamento (spilling breaker, fig. 9). Esta resulta de um declive relativamente suave do fundo, que extrai energia mais gradualmente da onda, produzindo uma massa turbulenta de ar e água que escorre na frente da onda em vez de encaracolar no topo.
Nas vagas em voluta a crista da onda adianta-se muito em relação à sua base e desaba por falta de apoio. Estas vagas em voluta formam-se em praias com um declive moderado (fig. 9).
Se o declive da praia e a altura da onda foram muito acentuados, a onda quebra sobre a forma de grandes rolos ou vagalhões (surging breakers, fig. 9). É o que acontece com as vagas de tempestade.
Fig .9 - Rebentação. Vagas por derramamento, voluta e rolo. 

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