Há 2 tipos de vento: o
vento onshore e o offshore. O vento onshore sopra do mar para terra e o vento offshore sopra da terra para o mar. Por exemplo, na Póvoa do
Varzim, um vento de Este é offshore e
um vento de Oeste é onshore.
O vento onshore vai tornar o mar agitado e
instável e não te vai parecer muito agradável para remar mas está a empurrar-te
de volta para a costa, ao contrário do vento offshore que deixa o mar liso e calmo e a convidar a uma remada mas
que te vai empurrar para longe da costa, por isso, essencialmente é preciso ter
em conta que o vento offshore é o mais
perigoso.
É muito importante ter
sempre a noção de como está o vento, especialmente se for um vento offshore que te empurrará para longe da
costa e por isso não te deves aventurar para muito longe se te estiveres a
iniciar na modalidade ou a utilizar um surfski mais instável do que aquele que
estás habituado porque pode ser muito difícil regressar para perto da costa.
Quem
quer aproveitar as características do surfski e usá-lo em trajetos a favor do
vento para aproveitar as condições de mar e de vento a seu favor tem no windguru uma aplicação indispensável. É
importante saber quais as condições que vamos encontrar e onde devemos entrar e
sair para fazer o melhor trajeto a favor do vento.
Neste
post vamos falar um pouco sobre como interpretar toda a informação que o windguru nos fornece. Como já falámos aqui a intensidade e direção do vento influenciam a
ondulação.
Na
imagem podemos ver toda a informação que o windguru nos dá.
Velocidade do vento: Média
da velocidade do vento em 10 minutos a 10 metros acima da superfície do mar. Normalmente
ventos inferiores a 10 nós não têm força suficiente para levantar ondas que
permitam surfar sem grande esforço. Ventos muito fortes (superiores a 25 nós)
requerem alguma destreza, por isso, se ainda te estás a iniciar convém teres
atenção redobrada e utilizares todo o equipamento de segurança indicado aqui.
Rajadas: velocidade dos
ventos fortes e de curta duração.
Direção do Vento: Quando a seta aponta para baixo o vento sopra de Norte para Sul. Exemplo para vento Sudoeste:O vento predominante na costa Ocidental é de N (Norte) e na costa sul é de NW (Noroeste) o que provoca boas ondas para surfar nas duas costas, exceto nas baías protegidas, claro.
Direção do Vento: Quando a seta aponta para baixo o vento sopra de Norte para Sul. Exemplo para vento Sudoeste:O vento predominante na costa Ocidental é de N (Norte) e na costa sul é de NW (Noroeste) o que provoca boas ondas para surfar nas duas costas, exceto nas baías protegidas, claro.
Ondulação: Altura significativa da vaga em metros: representa a altura
média (da crista à cava) de um terço das maiores vagas no local. Tens
que ter em conta o local onde queres entrar e sair da água. Se for uma praia
protegida da vaga não tens problemas mas se a vaga entrar diretamente na praia
convém teres algum cuidado co ondas de tamanha superior a 1,5 metros.
Período da Vaga: Período entre cristas em segundos. É o período das vagas dominantes,
resultante do seu espectro de energia; podem ser "vagas de vento" geradas localmente (no caso de existirem fortes ventos
locais) ou vagas marítimas geradas noutro local.
Quando o período é pequeno (abaixo dos 10
segundo) as ondas têm menos energia mas é mais fácil surfá-las ao largo. Quando
o período da vaga é superior a 10 segundos, a vaga desloca-se com mais energia mas
se não houver vento (a criar ondaslocais) torna-se muito difícil surfar estas ondas.
Direção da Vaga: direção das vagas dominantes.
Aplica-se a mesma interpretação da “direção
do Vento”.
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